
Doença de Parkinson: qual o papel da atividade física no tratamento?
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa que afeta não somente funções motoras de equilíbrio, diminuição da força muscular e dificuldade na marcha, mas também outras funções que afetam o sono e a qualidade de vida.
O tratamento farmacológico é essencial, mas o exercício auxilia na melhora de inúmeras funções; por isso, é um importante aliado no tratamento.
Existem diversas estratégias de exercícios que auxiliam o tratamento. As principais, que trazem mais resultados, são os treinos de equilíbrio, que ajudam não somente no ganho de equilíbrio, mas no aumento da força muscular e na melhora da marcha (que sofre grande impacto com o desenvolvimento da doença).
Essas estratégias com exercícios auxiliam a retardar a progressão da doença e também na melhora da qualidade de vida e longevidade, visto que é uma reação em cadeia. Por exemplo, a melhora do equilíbrio em conjunto com o aumento da massa muscular e melhora do padrão de caminhada propicia uma diminuição dos riscos de queda, e, com isso, aumento da longevidade.
Também traz diversos outros benefícios, como melhora do condicionamento cardiovascular, diminuição de risco de doenças cardiovasculares e melhora na qualidade do sono, por exemplo.
É importante ressaltar que…
É essencial procurar um profissional que saiba direcionar a prática de exercícios para essa população. Por conta de limitações de movimento, é necessário sempre ter um acompanhante auxiliando e tornando o exercício seguro e efetivo.
Existem diversas modalidades indicadas, e sua escolha vai depender muito da fase em que a doença está e das preferências de quem está praticando.
Se você já está ativo na atividade física, que tal atualizar as suas roupas?