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Damiris Dantas

Damiris Dantas, importante dentro e fora de quadra.

O basquete brasileiro feminino já teve momentos gloriosos, como nas Olimpíadas Atlanta-1996 e Sydney- 2000, quando ficou com a prata e o bronze, respectivamente. De lá para cá, muita coisa mudou, a modalidade perdeu investimento e também reconhecimento, acabando fora até mesmo das Olimpíadas de Tóquio, em 2021.

Foto: FIBA Américas

Mas o basquete busca renascer das cinzas, e as atletas não desistem da luta para recolocar o Brasil novamente no lugar onde já esteve um dia. Entre elas, está Damiris Dantas, a ala-pivô de 30 anos que marca presença na WNBA desde 2014 e na temporada 22/23 vestiu a camisa do Minnesota Lynx e por problemas pessoais acabou perdendo alguns jogos da temporada. Vale destacar que a jogadora é o maior nome da seleção brasileira da atual geração. Não somente pelo fato de atuar na cobiçada liga norte-americana, mas também porque já brilhou muito por aqui. Damiris foi tri campeã da LBF (Liga de Basquete Feminino) pelo Americana-SP. Com a seleção, ganhou uma Copa América (2011), um Sul-americano (2013) e um Pan (2019).

Foto: NBAE/Getty Images

Desde 2020, Damiris vem se destacando fora das quadras também. Isso porque foi uma das líderes dos protestos anti racistas que tomaram conta da WNBA naquele ano. Na ocasião, muitas jogadoras decidiram boicotar os jogos e não entrar em quadra como forma de protesto contra o racismo. Graças ao seu ativismo, Damiris entrou na lista da Forbes Under 30 que destaca os mais brilhantes game chargers brasileiros abaixo dos 30 anos.

Foto: Ned Dishman / NBAE/Getty Images

Atletas com atuações decisivas dentro e fora de quadra são fundamentais para reerguer o basquete nacional e inspirar novas gerações. Isso, claro, sem esquecer a necessidade primordial de investimento financeiro, e luta pela igualdade de gênero e racial no esporte.