Rogério Ceni (São Paulo, 1993)
Campeão da Copinha, Rogério se destacou como goleiro ao sofrer apenas cinco gols em oito jogos. Sua performance o levou diretamente ao time principal do São Paulo , onde construiu uma carreira lendária.
Considerado um dos maiores goleiros da história do futebol, ele também é o recordista de gols na posição. A Copinha foi seu ponto de partida para o estrelato.
Cafu (São Paulo, 1988)
Apesar de uma campanha discreta, Cafu superou desafios para brilhar no futebol. Após quatro reprovações em peneiras, ele finalmente jogou a Copinha como meio-campista.
Embora o São Paulo tenha sido eliminado na segunda fase, Cafu ganhou destaque no ano seguinte, quando subiu ao time principal. Ele se tornou um dos melhores laterais-direitos da história e capitão do penta em 2002.
Dener (Portuguesa, 1991)
Dener foi a grande estrela da Copinha de 1991, conduzindo a Portuguesa ao título. Seu talento impressionante o levou à seleção brasileira principal apenas dois meses após o torneio.
Dono de um estilo habilidoso e criativo, ele prometia uma carreira brilhante no futebol. Infelizmente, sua trajetória foi interrompida por um trágico acidente de carro, aos 23 anos.
Falcão (Internacional, 1972)
Revelação e vice-campeão da edição de 1972, Falcão mostrou seu talento com o Internacional . Pulou diretamente para o time profissional, onde conquistou cinco estaduais gaúchos e três Campeonatos Brasileiros.
Transferido para a Roma , foi fundamental para o título italiano, ganhando o apelido de “Rei de Roma”. Sua trajetória o consagrou como um dos maiores volantes da história.
Casagrande (Corinthians, 1980)
Na Copinha de 1980, Casagrande foi a revelação do Corinthians , mesmo com a eliminação na semifinal. O atacante mostrou talento e iniciou sua carreira no time principal, formando uma icônica dupla com Sócrates.
Marcou mais de 100 gols pelo Timão e deixou sua marca no futebol europeu, jogando por times como Porto e Torino. A Copinha foi o primeiro palco de sua ascensão.
Raí (Botafogo-SP, 1985)
Mesmo em uma campanha modesta pelo Botafogo de Ribeirão Preto , Raí foi eleito a revelação da Copinha de 1985. Sua habilidade chamou a atenção do São Paulo, que o contratou logo após o torneio.
No Tricolor Paulista, tornou-se um dos maiores ídolos da história, liderando a conquista do Mundial de Clubes de 1992 com dois gols na final. Brilhou também no Paris Saint-Germain .
Edinho (Fluminense, 1973)
Zagueiro e lateral-esquerdo, Edinho foi campeão da Copinha de 1973 pelo Fluminense . Conhecido pela segurança e elegância na defesa, brilhou em títulos estaduais com o Flu, consolidando sua carreira no futebol.
Edinho também foi destaque na Copa de 1978, jogando improvisado como lateral-esquerdo. Sua polivalência fez dele uma figura marcante no futebol brasileiro.
Toninho Cerezo (Atlético-MG, 1972)
Aos 15 anos, Toninho Cerezo foi eleito a revelação da Copinha de 1972, dividindo o prêmio com Falcão. Sua habilidade como volante chamou atenção, e ele construiu uma carreira repleta de conquistas.
Foram sete títulos mineiros pelo Atlético-MG , duas Libertadores e dois Mundiais pelo São Paulo, além de um título italiano pela Sampdoria. Um verdadeiro colecionador de troféus.
Júnior Baiano (Flamengo, 1990)
Júnior Baiano foi o herói do Flamengo na Copinha de 1990, marcando o gol do título na final contra o Juventus . Conhecido pelo estilo agressivo, alternava entre habilidade e entradas mais duras.
Após o torneio, foi promovido ao time principal do Flamengo, onde consolidou sua posição. Anos depois, ainda retornaria ao clube para encerrar sua trajetória no futebol.
Polozzi (Ponte Preta, 1975)
Polozzi foi um dos poucos zagueiros eleitos como a maior revelação da Copinha, destacando-se pela segurança na defesa em 1975. O jogador foi uma das promessas da Ponte Preta , clube reconhecido por formar grandes defensores.
Ele alcançou o ponto alto de sua carreira ao ser convocado para a Copa de 1978, representando a seleção brasileira. Apesar de ficar no banco, consolidou-se como um símbolo de qualidade defensiva no Brasil.