Os maiores campeões da Copa Sul‑Americana

Por que esse torneio é importante?

Antes mesmo de entrar no mérito dos vencedores, vale lembrar que a Sul‑Americana oferece mais que glória: o campeão garante vaga na Recopa com o campeão da Libertadores, acesso direto à fase de grupos da próxima Libertadores e, desde 2019, tem a chance de disputar a extinta Copa Suruga Bank. Isso faz com que clubes de menor grandeza tenham palcos reais para mostrar talento e crescer no continente.

História e evolução da competição

Criada em 2002, a competição evoluiu de finais mata‑mata (ida e volta) para jogos em sede única desde 2019. A participação de clubes da CONCACAF também foi uma fase importante nos primeiros anos .

Clubes que mais venceram

Cinco clubes já conquistaram duas taças – o recorde até aqui:

• Boca Juniors (ARG) – 2004 e 2005. Único bicampeão consecutivo.
  
  
• Independiente (ARG) – 2010 e 2017.
  
  
• Athletico‑PR (BRA) – 2018 e 2021.
  
  
• LDU Quito (EQU) – 2009 e 2023.
  
  
• Independiente del Valle (EQU) – 2019 e 2022.
  
  

Esses times lideram o ranking de títulos da Sul‑Americana.

Boca Juniors: o único bicampeão consecutivo

O Boca foi o primeiro vencedor, em 2004, e repetiu o feito no ano seguinte. O feito de conquistar dois títulos seguidos até hoje mantém o clube à frente no hall dos maiores campeões.

Independiente, Athletico‑PR, LDU Quito e Independiente del Valle: dupla história

Esses quatro clubes entraram para a galeria dos maiores da competição com dois títulos cada, mas o caminho de cada um foi bem diferente. O Athletico‑PR , por exemplo, se firmou como um dos principais nomes do futebol brasileiro nas competições continentais, com campanhas sólidas em 2018 e 2021. Já o Independiente del Valle vem chamando atenção pela organização tática e por revelar talentos que ganham o mundo. A LDU Quito, sempre forte jogando em casa, reafirmou sua tradição ao conquistar o torneio em 2009 e 2023. E o Independiente, um gigante argentino, mostrou que sua camisa continua pesada em torneios sul-americanos, mesmo em fases de reconstrução.

Ranking de títulos por país

A Argentina lidera o ranking com 10 títulos, conquistados por clubes como Boca Juniors, Independiente e Arsenal de Sarandí. Em segundo lugar vem o Brasil, com 5 conquistas, incluindo vitórias do São Paulo , Internacional , Chapecoense e os dois títulos do Athletico‑PR .

O Equador aparece logo atrás, com 4 troféus, graças à LDU Quito e ao Independiente del Valle, que vêm crescendo cada vez mais no cenário sul‑americano.

Outros países também deixaram sua marca:
– Colômbia, com o Santa Fe (2015)
– Chile, com o Universidad de Chile (2011)
– México, com o Pachuca (2006)
– Peru, com o surpreendente Cienciano (2003)

A diversidade dos campeões mostra como a Sul‑Americana é um torneio democrático, onde tradição e superação caminham lado a lado.

Curiosidades e estatísticas relevantes

Brasileiros campeões

O Brasil aparece com 5 títulos: Athletico‑PR (2), São Paulo (2012), Internacional (2008) e Chapecoense (2016, conquistado por decisão da Conmebol após tragédia).

Equatorianos em destaque

Com quatro conquistas, o Equador aparece forte no torneio, graças a LDU e Independiente del Valle

O que o futuro reserva – edição de 2025

A edição de 2025 ocorre entre 5 de março e 22 de novembro, com final marcada para 22 de novembro, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. O atual campeão é o clube argentino vencedor de 2024, que, por já estar classificado à Libertadores 2025, só defenderá o título em caso de queda precoce no grupo da Libertadores – algo que gera debates sobre rotatividade e competitividade.

Impacto no futebol sul‑americano

A Copa Sul‑Americana cumpre seu papel: abre espaço para grandes clubes aumentarem seu legado e para emergir novos heróis. Com bicampeões históricos e um futuro cada vez mais relevante, o torneio segue sendo um palco vibrante de oportunidades.